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Mundo saúde (Impr.) ; 47: e15282023, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1519246

RESUMO

A realização de diagnóstico e tratamento das arritmias sustentadas fazem parte da rotina clínica, sendo uma das arritmias mais frequentes a Fibrilação Atrial (FA). Para prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com FA, recomendase a anticoagulação oral, destacando-se a varfarina. Apesar da importância, esse medicamento possui estreita margem terapêutica, o que faz com que pequenas mudanças no tratamento gerem risco de eventos trombóticos ou hemorrágicos. Dentre essas mudanças, destaca-se a adesão aos demais medicamentos em uso, alteração do uso desses medicamentos por prescritores e automedicação. Várias são as interações entre varfarina e demais medicamentos de uso contínuo, acreditando-se que a complexidade da prescrição pode interferir nos desfechos clínicos da terapia anticoagulante. O objetivo do estudo foi caracterizar pacientes acompanhados em um ambulatório de anticoagulação em relação ao Índice de Complexidade da Farmacoterapia. Para identificação da complexidade da farmacoterapia, considerou-se as prescrições dos demais medicamentos em uso, prescritas por médicos da atenção primária em saúde. Utilizouse o instrumento Medication Regimen Complexity Index (MRCI). A complexidade, compreendida como a forma de administração, posologia e forma farmacêutica, fatores que interferem na adesão à terapia anticoagulante, foi subdividida em três níveis: baixa complexidade, moderada e alta, conforme indicado pela literatura. A análise da complexidade foi realizada por dois pesquisadores de forma independente, sendo considerados os critérios conforme orientação do MRCI. Trata-se de um estudo descritivo realizado em duas clínicas de anticoagulação, localizadas em Minas Gerais. Durante a pesquisa, pacientes foram acompanhados em dois ambulatórios de anticoagulação do Brasil, em uso de varfarina, foram convidados a participarem de um ensaio clínico entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, sendo que posteriormente foi realizado um recorte para o presente estudo. Um total de 93 pacientes foram incluídos no estudo, sendo a média de idade de 63 anos e a maioria do sexo feminino (68,8%). A fibrilação atrial foi a indicação da ACO mais predominante (92,5%). A média do número de medicamentos utilizados foi de 7,0. A maioria dos pacientes com farmacoterapia classificada como alta (38, 6,5%) e média complexidade (24, 80,7%) apresentou TTR inadequado. O presente estudo permitiu identificar que há um predomínio de pacientes com alta complexidade da farmacoterapia, o que pode indicar necessidades de cuidados adicionais em relação ao tratamento anticoagulante. Para tanto, em casos de pacientes com controle inadequado da anticoagulação oral, recomenda-se que aspectos da complexidade da farmacoterapia sejam incorporados na abordagem educacional.


Diagnosis and treatment of sustained arrhythmias are part of the clinical routine, with one of the most frequent arrhythmias being Atrial Fibrillation (AF). To prevent thromboembolic events in patients with AF, oral anticoagulation is recommended, particularly warfarin. Despite its importance, this medication has a narrow therapeutic range, which means that small changes in treatment generate a risk of thrombotic or hemorrhagic events. Among these changes, adherence to other medications in use, changes in the use of these medications by prescribers and self-medication stand out. There are several interactions between warfarin and other medications for continuous use, with the belief that the complexity of the prescription may interfere with the clinical outcomes of anticoagulant therapy. The objective of the study was to characterize patients followed in an anticoagulation outpatient clinic in relation to the Pharmacotherapy Complexity Index. To identify the complexity of pharmacotherapy, prescriptions for other medications in use, prescribed by primary health care doctors, were considered. The Medication Regimen Complexity Index (MRCI) instrument was used. Complexity, understood as the form of administration, dosage and pharmaceutical form, factors that interfere with adherence to anticoagulant therapy, was subdivided into three complexity levels: low, moderate and high, as indicated in the literature. The complexity analysis was carried out by two researchers independently, considering the criteria as per MRCI guidance. This is a descriptive study carried out in two anticoagulation clinics, located in Minas Gerais. During the research, patients were monitored in two anticoagulation clinics in Brazil, using warfarin, and were invited to participate in a clinical trial between December 2018 and February 2019, and a selection was subsequently made for the present study. A total of 93 patients were included in the study, the average age was 63 years and the majority were female (68.8%). Atrial fibrillation was the most predominant OAC indication (92.5%). The average number of medications used was 7.0. The majority of patients with pharmacotherapy classified as high (38, 6.5%) and medium complexity (24, 80.7%) presented inadequate TTR. The present study identified that there is a predominance of patients with high complexity of pharmacotherapy, which may indicate the need for additional care in relation to anticoagulant treatment. Therefore, in cases of patients with inadequate control of oral anticoagulation, it is recommended that aspects of the complexity of pharmacotherapy be incorporated into the educational approach.

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